quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Coro Falado

CORO FALADO –
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL



Apresentador:

No dia 7 de setembro é aniversário
da nossa Independência.
Vamos hoje festejar

Todos

Parabéns, pátria querida!
É o Brasil no coração da nossa gente.

1º Grupo

É o amor à terra, nossa terra.
E chega a liberdade!

2º Grupo

Brasil do 7 de setembro
Das margens do Ipiranga,
Do grito de Pedro I
Que o Brasil libertou

Todos

Independência ou Morte!


Apresentador

Assim, o Brasil passou a ser livre.
Hoje caminha, rumo ao progresso, graças
ao trabalho dos seus filhos.

Grupo - Índio

Fui o primeiro habitante
E vi a chegada de Cabral
Sou índio brasileiro
E vi o Brasil nascer

Grupo – Negro

Do meu trabalho
O Brasil prosperou
E a cada dia
Maior ficou

Grupo – Bandeirante


Fundei cidades
Descobri riquezas
Eu sou o bandeirante
Que o Brasil engrandeceu

Todos

Índio, negro e branco sempre
estaremos juntos trabalhando para
a grandeza do Brasil

Todos cantam:
(Música do Parabéns pra você)

Parabéns vamos cantar
Em louvor ao Brasil
A sua independência
Vamos juntos festejar

Para entender o hino nacional


PARA ENTENDER O HINO NACIONAL

É muito bom poder curtir um feriado! Ainda mais quando se trata do Sete de Setembro ( Independência) ou Quinze de Novembro, quando comemoramos a Proclamação da República, momento importantíssimo da nossa história, que reforça o nosso civismo, o orgulho de sermos brasileiros! Num dia desses, nada melhor que entoar o Hino Nacional, que no bem simboliza o nosso país.

Momentos antes de começar uma partida da seleção brasileira de futebol, a emoção toma conta dos corações verde-amarelos. É hora da execução do Hino Nacional. Só que, além de darem uma leve desafinada na música, muitos torcedores cometem cada deslize na letra! Plácidas, retumbante, fúlgidos, impávido colosso... Essas e outras palavrinhas enrolam a língua de muita gente boa e fazem aparecer os tais "virunduns”
(quando as pessoas não entendem bem a letra da música e dão uma disfarçada, pronunciando palavras trocadas, sem sentido, como "virundum", em vez de "Ouviram do Ipiranga"...)!

ESTILO DO SÉCULO PASSADO

Mas pra que tanto termo complicado? Na verdade, a letra do Hino Nacional tal qual conhecemos hoje foi escrita em 1909 pelo poeta Osório Duque Estrada, e só foi oficializada em 1922, pelo presidente Epitácio Pessoa. A música do hino foi composta bem antes, em 1822, por Francisco Manuel da Silva, para comemorar a Independência do Brasil.

O palavreado difícil, pouco comum à nossa fala do dia-a-dia, vem de um estilo poético do começo do século passado. Vemos versos enfeitados e na ordem invertida (exemplo: em vez de "As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico", o poeta preferiu escrever "Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heróico o brado retumbante").
A linguagem poética era mais trabalhada do que a comum e, por isso, estranhamos tanto a letra do hino.
Afinal, precisamos saber direitinho o que quer dizer a música que representa a nossa pátria, não é? Na pesquisa, usamos o livro Para compreender o Hino e os Símbolos Nacionais, escrito pela professora Margarida Patriota e publicado pela Editora Saraiva.
Você vai ver que o nosso hino é uma verdadeira aula de história e uma bela declaração de amor ao Brasil



Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

A primeira parte do nosso hino explica que, no dia 7 de setembro de 1822, as calmas margens do rio Ipiranga, em São Paulo, ouviram o grito da Independência, proclamado por Dom Pedro I. E foi ouvido o grito forte do valente povo brasileiro. Nesse instante, no céu da Pátria, o sol da liberdade brilhou em raios intensos.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Se conquistamos, com o braço forte, a garantia da igualdade política com Portugal, agora que somos livres e independentes, que conhecemos a liberdade, lutaremos até a morte por ela. O poeta dirige-se à liberdade como se ela fosse uma pessoa: “em teu coração, ó Liberdade, o nosso peito é capaz de desafiar a própria morte”.

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve! (Refrão)

O poeta fala com a Pátria como se ela fosse uma pessoa: “Ó Pátria amada, eu te amo. Viva! Viva! Tenha sempre saúde".

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à Terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido
A imagem do Cruzeiro resplandece.

O poeta fala diretamente ao País: "Brasil, quando a imagem do Cruzeiro do Sul brilha em teu belo céu risonho e límpido, um sonho intenso, um raio ardente de amor e de esperança desce à Terra”. O Cruzeiro do Sul é um grupo de estrelas em forma de cruz que só pode ser visto no céu do Hemisfério Sul, e está sempre presente no céu do Brasil.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.

O Brasil é o quinto país do mundo em tamanho; portanto, já é um gigante pela própria natureza de seu território. Além disso, é belo, graças às matas, rios, praias, cachoeiras, belas paisagens que contém. É forte, porque tem muitas riquezas naturais. E no futuro, nossa história vai refletir, como um espelho, essa grandeza natural.

Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

A nossa pátria é uma mãe gentil para com seus filhos brasileiros e muito amada por eles.

Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

O nosso país está deitado em berço esplêndido, isto é, fica muito bem localizado: metade de nossa terra ouve o embalo das ondas do mar; outra metade está emendada à Cordilheira dos Andes e a diversos países da América do Sul. No continente, o Brasil brilha como um florão (espécie de enfeite de pedras preciosas), banhado pelo sol do continente americano.

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores.
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" em teu seio "mais amores".

O homem garrido era um sujeito elegante, charmoso, bonito. Naquele tempo, também se usava dizer que um lugar agradável era risonho. Nesse trecho, o poeta situa nossa terra entre as regiões mais belas do planeta. Diz ainda que nossos campos são mais floridos, nossos bosques são mais ricos e nossa vida é mais amorosa (como já cantava o poeta maranhense Gonçalves Dias no poema "Canção do exílio").

Refrão

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula
Paz no futuro e glória no passado.

O poeta quer que as estrelas estampadas na bandeira nacional sejam símbolo de amor eterno. Daí faz votos para que o verde e o amarelo da bandeira possam um dia indicar que o futuro do Brasil será de paz, assim como seu passado foi glorioso.

Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

O poeta deseja amor e paz. Mas se o País tiver de entrar em guerra por motivo de justiça, certamente os brasileiros enfrentarão a luta, sem vacilar em arriscar a vida pela pátria




sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Comemoração do folclore






Alunos do Tempo Integral apresentaram o teatro Bumba-meu-boi

Comemoração do folclore






Alunos do Tempo Integral apresentaram o teatro Bumba-meu-boi

terça-feira, 25 de agosto de 2009